Protesto marcado para hoje contra "cultura machista" no Queimódromo no Porto

Em causa está a divulgação de vídeos de teor sexual alegadamente feitos em barracas da Queima das Fitas.

11 de maio de 2019 às 01:24
Queima das Fitas do Porto 2019 Foto: Nuno Fonseca
Queimódromo do Porto Foto: José Moreira
Cortejo da Queima das Fitas invadiu ruas do Porto Foto: Lusa

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Cerca de 50 pessoas reunidas no Porto decidiram protestar esta sexta-feira e no sábado no Queimódromo, contra a cultura de violação e machismo, após a divulgação de vídeos de teor sexual alegadamente feitos em barracas da Queima das Fitas.

Numa reunião diante da reitoria da Universidade do Porto, numa assembleia aberta do Movimento A Coletiva, foi decidido avançar com "ações de protesto, mas também de sensibilização" à porta do recinto nos dois últimos dias daquele evento, disse à Lusa Tairana Machado.

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A representante do movimento adiantou que no encontro os presentes "debateram sobre o conceito de violação que tem a justiça" e "refletiram sobre a cultura da violação existente nas instituições de ensino, nos espaços públicos de lazer e no meio social".

Segundo a também estudante doutoranda de Sociologia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, as ações desta sexta-feira e de sábado, últimos dois dias da Queima das Fitas, vão ser "simbólicas, deixando claro a crítica à cultura de violação e machista".

O movimento agendou nova assembleia para a próxima semana para "pensar em ações de esclarecimento sobre a cultura de violação".

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A responsável do movimento adiantou que o objetivo é "chegar às mulheres que já estejam no ensino superior e se tornem empoderadas e saibam os seus direitos e que possam proteger-se da cultura de violação".

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