PSP detém homem suspeito de roubar telemóveis no Metro de Lisboa
Agressor aproximava-se das vítimas e, com forte puxão, arrancava os telemóveis das mãos das proprietárias.
Um homem de 39 anos foi detido, na sexta-feira, no Metropolitano de Lisboa, por ser suspeito de cinco roubos de telemóveis nas estações de transporte público, aguardando julgamento em prisão preventiva, avançou esta terça-feira a Polícia de Segurança Pública (PSP).
Atuando no Metropolitano de Lisboa, o detido percorria as carruagens e estações até encontrar passageiros a utilizar o telemóvel, no sentido de selecionar as vítimas, indicou a PSP, explicando que o suspeito esperava que o metro chegasse a uma estação e, "no exato momento em que soava o sinal de fecho de portas", concretizava o roubo.
"Aproximava-se por detrás e, com um forte puxão, arrancava os telemóveis das mãos das proprietárias, chegando mesmo a arrastar as vítimas consigo", adiantou a polícia, em comunicado.
Com este tipo de roubo "a acontecer com bastante frequência no Metropolitano de Lisboa", a PSP prontamente iniciou as investigações, através das descrições e características dadas pelas vítimas, o que resultou na detenção do suspeito, um homem de 39 anos.
A detenção ocorreu em flagrante delito, na sexta-feira, pelas 16h15, na rede do Metropolitano de Lisboa, "após ter efetuado mais um roubo a uma mulher a quem subtraiu um telemóvel no valor de 300 euros".
Presente ao Juiz de Instrução Criminal para ser sujeito a 1.º interrogatório judicial, o suspeito ficou sujeito à medida de coação mais gravosa, aguardando julgamento em prisão preventiva, informou a PSP.
Ainda no Metropolitano de Lisboa, a polícia deteve, no sábado, pelas 17h30, um homem de 33 anos, por se encontrar ilegal em território nacional.
"O detido, que circulava no Metropolitano de Lisboa, foi interpelado no interface de Sete Rios, no intuito de apurar o motivo pelo qual este se encontrava em deslocação", referiu a PSP, acrescentado que o homem suscitava "dúvidas acerca da sua situação em território nacional".
No âmbito das diligências para saber a situação do detido, a polícia verificou que se encontrava ilegal em Portugal, pelo que, após ser presente a tribunal, ficou sujeito a medida de coação de termo de identidade e residência.
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