“Que morte horrível”: centenas no funeral da menina portuguesa assassinada na Suíça

População de Pedras Salgadas juntou-se à família, amigos e ao bispo na última homenagem a Mandy, de 15 anos.

20 de maio de 2025 às 01:30
Mandy tinha 15 anos Foto: Direitos Reservados
Dezenas de pessoas no funeral

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Centenas de pessoas marcaram esta segunda-feira presença no funeral de Mandy, a jovem de 15 anos que terá sido morta à facada pela melhor amiga, de 14, em Berikon, na Suíça, depois desta a ter atraído para a floresta, a cerca de 500 metros da casa onde a vítima morava com os pais e o irmão. As cerimónias fúnebres foram em Pedras Salgadas. A família tem origens em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real.

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O corpo foi trasladado para Portugal e chegou ao aeroporto do Porto ao início da tarde desta segunda-feira. Foi levado para a Capela de Pedras Salgadas, em Vila Pouca de Aguiar, onde começou a ser velada por pessoas vindas de todo o lado. “Que morte horrível”, ouvia-se entre os comentários dos presentes, que não queriam prestar declarações nem dar pormenores sobre o sucedido, mas que se iam juntando aos jovens que carregavam flores, na sua maioria de cor branca, com cartões de mensagens de despedida à jovem.

A cerimónia foi presidida por D. António Azevedo, bispo da Diocese de Vila Real, que à entrada da capela lamentou o que aconteceu. “São momentos muito difíceis, não consigo acrescentar mais que isso”.

Depois da missa, o corpo foi levado para o cemitério de São Martinho, a cerca de um quilómetro da capela. Dezenas de carros seguiram em cortejo fúnebre atrás da carrinha funerária, onde os pais e os avós acompanhavam o corpo.

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Segundo o CM conseguiu apurar, Mandy não será enterrada e permanecerá numa capela do cemitério, mas o objetivo da família é que seja, entretanto, feita uma capela familiar.

Por agora, a investigação prossegue, na Suíça, onde a alegada assassina ainda estará hospitalizada. A jovem terá confessado, no dia seguinte, que tinha matado a amiga.

No local do crime ainda é percetível o rasto de sangue. Depois do confronto, Mandy ainda terá tentado arrastar-se para pedir socorro mas não sobreviveu.

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No ar continuam perguntas sobre o motivo do crime, que a família espera ver respondidas com o decorrer da investigação.

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