"Queremos fazer o nosso luto em paz": família de ama assassinada na Amadora ainda não conseguiu transladar corpo de Lucinete
Marido de Lucinete Freitas desesperado. Mulher era ama na Amadora e foi assassinada pela patroa.
José Teodoro é um homem desesperado. Tinha planeado vir para o nosso país com o filho de 14 anos, já no início de Janeiro, ao encontro da mulher Lucinete Freitas, que trabalhava como ama na Amadora. Mas no dia 5 de dezembro, Lucinete, de 55 anos, foi assassinada pela patroa com quem tinha várias divergências – a homicida entendia que a ama que tinha contratado colocava-se sempre a favor do marido em discussões relacionadas com o menino de dois anos de quem Lucinete cuidava.
A 'babysitter' foi morta à pancada e agora a família, que vive em Fortaleza, no Brasil, ainda não conseguiu tratar da trasladação do corpo de Lucinete. “Queremos fazer um funeral, queremos fazer o nosso luto em paz, mas é impossível. Só burocracia e nem sequer tenho dinheiro. Já pedi ajuda aqui no Brasil. Não sei como vai ser”, diz ao CM José Teodoro. Lucinete veio para Portugal em abril. Trabalhava em casa da homicida há três meses.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt