Rasga o pescoço à mulher à dentada e mata-a com 49 facadas no Barreiro

Segurança, de 45 anos, acusado do homicídio da companheira e violência doméstica à enteada.

24 de julho de 2025 às 15:56
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Um segurança de 45 anos, colocado no Aeroporto de Lisboa, foi acusado pelo Ministério Público (MP) do brutal homicídio da companheira, ocorrido no Barreiro. Pedro Antíqua, o arguido, passou 17 anos a praticar violência doméstica contra a companheira, e acabou por a espancar e ferir no pescoço à dentada. A vítima foi depois asfixiada e esfaqueada 49 vezes.

O crime ocorreu a 8 de janeiro deste ano, e foi o primeiro homicídio em contexto de violência doméstica registado em 2025. Segundo a acusação do MP do Seixal, a que o CM teve acesso, a Polícia Judiciária (PJ) de Setúbal, que investigou o caso, traçou um cenário violento do relacionamento entre o casal. A enteada de Pedro Antíqua, hoje com 22 anos, foi também alvo de agressões, e atos de importunação sexual do segurança, que começaram quando ainda era menor.

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A morte de Alcinda Cruz, a vítima, começou a desenhar-se numa discussão com o homicida sobre quem iria pagar o apoio escolar do filho mais velho do casal. Pedro Antíqua saiu de casa, ameaçando o suicídio, mas viria a regressar. Viu Alcinda a conversar com a filha ao telefone, e foi buscar duas facas à cozinha. Começou por espancar a vítima, perante as tentativas do filho mais velho de fazer cessar a violência. O menor, no entanto, viu a mãe a ficar com o pescoço rasgado pelo homicida após uma profunda dentada, assistindo depois às 49 facadas que mataram a progenitora.

A PSP foi chamada, e o suspeito foi entregue à Polícia Judiciária. Ficou em prisão preventiva, medida de coação que ainda mantém. 

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