Reformado das Finanças matou a mãe à pancada
Homem foi condenado a 16 anos de cadeia pela morte da idosa, de 93 anos, em Loulé.
Agrediu a mãe, de 93 anos, com várias pancadas na cabeça e depois deitou-a na cama, já morta. Chamou as autoridades e alegou que tinha encontrado a progenitora já sem vida. O crime ocorreu no interior da casa onde ambos moravam, em Loulé, em 2017. O suspeito, um funcionário das Finanças aposentado, de 66 anos, foi julgado e agora condenado a 16 anos de cadeia pela morte da mãe.
O caso aconteceu no dia 18 de janeiro de 2017. As autoridades não acreditaram na versão apresentada pelo filho da vítima e o suspeito foi detido, poucos dias depois do crime, pelos investigadores da Diretoria do Sul da Polícia Judiciária (PJ). O homem estava em prisão domiciliária e foi condenado, esta terça-feira, pelo tribunal coletivo do juízo criminal de Faro, pelo crime de homicídio qualificado.
Segundo o Ministério Público (MP), o coletivo de juízes deu como provado que o arguido, na altura do crime dirigente de um clube desportivo de Loulé, "matou a mãe na casa onde ambos viviam, naquela cidade".
O homem terá utilizado um objeto que tinha dentro da habitação para desferir várias pancadas na cabeça da vítima, acabando por matá-la. Após a prática do crime violento, segundo revelou o MP, o suspeito "limpou os vestígios e deitou a vítima na cama, alegando perante os amigos, o INEM e as autoridades que a encontrara já morta".
PORMENORES
Sangue foi limpo
O arguido estava acusado, pelo Ministério Público, de agredir violentamente a mãe e de ter tentado limpar os vestígios de sangue após o crime. Terá colocado a vítima na cama, de modo a aparentar um cenário de morte acidental, durante o sono.
Pulseira eletrónica
O arguido estava em prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, desde a altura em que foi ouvido pelo juiz de instrução criminal, durante o primeiro interrogatório judicial. O inquérito decorreu na secção de Loulé do Departamento de Investigação de Ação Penal.
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