Retirar aviões da Força Aérea do Montijo custa 200 milhões de euros

Ministro da Defesa avança que a construção de novos hangares noutras bases demorará "dois ou três anos".

30 de novembro de 2018 às 14:46
Entrada da Base Aérea do Montijo Foto: Direitos Reservados
Base aérea do Montijo Foto: João Cortesão
montijo, aeroporto, base aérea Foto: Mariline Alves
Base aérea do Montijo Foto: Natália ferraz
Força Aérea, Base Aérea, Montijo, Mali, missão, ONU, Organização das Nações Unidas, política, defesa, questões sociais Foto: Mariline Alves

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A deslocalização das aeronaves da Força Aérea que estão na base do Montijo custará perto de 200 milhões de euros e demorará pelo menos dois a três anos, disse esta sexta-feira o ministro da Defesa Nacional.

"O financiamento é assegurado através da contratualização com a ANA e a Vinci e isto é assegurado com o Ministério do Planeamento. Em termos de custos, não temos contas finais, mas será na ordem dos 200 milhões de euros", explicou João Gomes Cravinho.

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O governante falava aos jornalistas no final da sua primeira visita à Força Aérea Portuguesa, que começou no Comando Aéreo e terminou na base aérea n.º 6, Montijo, onde o Governo prevê construir um aeroporto complementar ao de Lisboa.

João Gomes Cravinho afirmou que ainda não há data prevista para o início da deslocalização das aeronaves, sublinhando que o plano da FAP "é rigoroso" e serão acauteladas as necessidades operacionais, não pondo em causa as missões.

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"Os hangares que viram no Montijo terão de ser construídos em outras bases para acomodar as necessidades. Um trabalho que requer algum tempo, vão ser necessários pelo menos dois, três anos para concretizar toda essa deslocalização", disse.

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