Mira, Oliveira do Hospital e Arganil pedem suspensão de donativos
Câmara de Tábua pede voluntários para arrumar e organizar bens
A Câmara de Mira pediu este sábado que seja suspensa a entrega de bens após os incêndios de domingo, já que a "onda de solidariedade" foi muito significativa e "acima das expectativas".
"Agradecemos todos os bens essenciais que nos têm chegado nesta última semana. No entanto, a onda de solidariedade foi tão significativa, muito acima das expectativas que tínhamos, que neste momento vimos pedir para que não façam chegar mais bens materiais, pelo menos até fazermos uma triagem do material existente e se verificar a necessidade de algum bem em falta", lê-se numa mensagem publicada no Facebook pelo Contrato Local de Desenvolvimento Social.
A mesma nota recorda que a população pode fazer donativos "através da conta solidária gerida pela Câmara Municipal de Mira e Juntas de Freguesia do concelho".
Oliveira do Hospital não precisa de mais roupa
A Câmara de Oliveira do Hospital, distrito de Coimbra, pediu hoje para que seja suspensa a entrega solidário de roupa no concelho, na sequência dos incêndios.
Através de uma nota publicada pela autarquia e intitulada "Apelo Urgente", o município agradece ao "extraordinário" povo português e pede "encarecidamente que não envie mais vestuário para o Centro de Apoio às Vítimas dos Incêndios de Oliveira do Hospital".
"Pedimos a todos os cidadãos que estejam disponíveis para colaborar que entrem em contacto com o Gabinete de Apoio à Vereação (GAV), através dos n.º: 238 605 257 (direto GAV) ou 238 605 250 (geral da Câmara Municipal), por forma a saberem quais as reais necessidades".
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram 44 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.
Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões norte e centro.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho deste ano, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 vítimas mortais e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.
Câmara de Arganil também não quer mais roupa
Também a Câmara de Arganil pediu este sábado que os vários movimentos solidários não entreguem mais roupa no município, já que começa a ser um bem em "excesso".
O concelho de Arganil, em Coimbra, foi um dos mais atingidos pelos incêndios de domingo, que provocaram a morte a pelo menos 44 pessoas.
"Agradecemos todos os bens doados até ao momento no ponto de recolha da Cerâmica e pedimos, por favor, para não entregarem mais roupa, uma vez que os apoios nesse sentido têm sido imensos e começamos a entrar em excesso deste bem".
A autarquia apela, por outro lado, para a entrega de água, bens alimentares, produtos de higiene e comida para animais. Neste último caso, pede para se contactar previamente através do número 968 927 842.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram 44 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.
Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho deste ano, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 vítimas mortais e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.
Tábua pede voluntários para arrumar e organizar bens
A Câmara de Tábua apelou este sábado à população disponível para se dirigir para o pavilhão multiusos para ajudar a arrumar e organizar os bens oferecidos na sequência dos incêndios do passado domingo.
"Face à chegada de uma grande quantidade de bens, solicitamos à população com disponibilidade que se dirija ao Pavilhão Multiusos de Tábua para ajudar a arrumar e organizar os bens. Agradecemos desde já a solidariedade de todos", lê-se numa nota da autarquia.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram 44 mortos e cerca de 70 feridos, mais de uma dezena dos quais graves.
Os fogos obrigaram a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas, sobretudo nas regiões Norte e Centro.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos em Portugal, depois de Pedrógão Grande, em junho deste ano, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 vítimas mortais e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia deste fogo.
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