Saída da força aérea do Montijo custa 372 milhões

Campo de tiro sairá de Alcochete para Mértola/Serpa.

08 de junho de 2017 às 08:26
Força Aérea, resgate, pescador, Ilha Terceira, Merlin, Hospital do Santo Espírito, Angra do Heroísmo, Instituto Nacional de Emergência Médica Foto: Direitos Reservados
Força Aérea, resgate, pescador, Ilha Terceira, Merlin, Hospital do Santo Espírito, Angra do Heroísmo, Instituto Nacional de Emergência Médica Foto: Direitos Reservados
Força Aérea, crime, lei e justiça, prisão Foto: Lusa

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O alargamento do novo aeroporto de Lisboa para a base aérea da Força Aérea no Montijo, através da solução ‘Portela + Montijo’, vai implicar uma despesa de 372 milhões de euros com a transferência de capacidades da Força Aérea, da Marinha e do Exército para outras unidades militares.

O encargo mais elevado será realizado com a transferência do Campo de Tiro de Alcochete para a zona de Mértola/Serpa, entre 2024 e 2036: o custo será superior a 242 milhões de euros, segundo o estudo de impacto da implantação da infraestrutura civil na Base Aérea nº 6, no Montijo, ontem apresentado aos deputados da Comissão de Defesa Nacional pelo ministro da Defesa, Azeredo Lopes.

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O documento, ao qual o CM teve acesso, considera que o início das operações em 2022, "devido ao aumento do tráfego civil, vão impossibilitar definitivamente o treino operacional das Esquadras de voo sedeadas no Montijo."

Por isso, será necessário deslocalizar as esquadras de voo para outras bases aéreas. Por exemplo, as Esquadras de Transporte 501 e 502 (C130 e C295) irão para a antiga BA3, em Tancos, e a Esquadra de Helicópteros vai para Sintra.

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