Salgado em prisão domiciliária

Ex-patrão do BES está em casa, em Cascais.

25 de julho de 2015 às 00:21
25-07-2015_00_15_11 9792971.JPG Foto: Mário Cruz/Lusa
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14h05

Ricardo Salgado não compareceu na missa deste domingo, celebrada na capela privada da família. O ex-banqueiro, que tem por hábito marcar presença nas celebrações da Eucaristia, está em prisão domiciliária a cerca de 100 metros da capela da família Espírito Santo, mas mesmo assim não foi à missa.

Ricardo Salgado continua sob forte vigilância policial e todas a movimentações do ex-presidente do BES são controladas pela PSP. Qualquer saída da habitação tem que ser autorizada pelas autoridades e comunicada previamente ao juíz Carlos Alexandre. 

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Sábado, 25 de julho

12h40

Sábado, 25 de julho

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Ricardo Salgado encontra-se em casa, em Cascais, a cumprir prisão domiciliária com vigilância policial. O ex-presidente do BES está proibido de contactar os restantes seis arguidos do caso 'Universo Espírito Santo' e só pode abandonar a habitação mediante autorização policial e comunicação prévia ao juiz.

No comunicado da Procuradoria-Geral da República enviado este sábado, pode ler-se que as medidas de coação aplicadas a Ricardo Salgado têm fundamento "na existência de perigo de fuga e de perigo de perturbação do inquérito e da aquisição e conservação da prova". 

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00h45

O ex-banqueiro chega a à sua habitação, em Cascais, onde irá cumprir prisão domiciliária. Ricardo Salgado chegou a casa apenas acompanhado pelo motorista

00h29

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Sexta-feira, 24 de julho

Ricardo Salgado foi inquirido desde as 09h30 de sexta-feira, pelo juiz Carlos Alexandre, e já tinha sido interrogado e constituído arguido pelo Ministério Público, na segunda-feira, no âmbito da investigação "Universo Espírito Santo", segundo um comunicado da Procuradoria-Geral da República (PGR), enviado à agência Lusa.

Segundo a mesma nota, no âmbito da investigação, "foram constituídos seis arguidos", estando "em causa a suspeita da prática de crimes de falsificação, falsificação informática, burla qualificada, abuso de confiança, fraude fiscal, corrupção no setor privado e branqueamento de capitais".

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