Santa Casa chamada para esclarecer prémio de euromilionária

Funcionária depõe para esclarecer quem, no casal desavindo, ganhou os 51 milhões.

12 de janeiro de 2019 às 01:30
Amélia de Jesus, euromilionária Foto: Direitos Reservados
Euromilionária, Amélia de Jesus, Marco de Canavezes, Maserati Foto: D.R.
Amélia de Jesus, Marco de Canaveses, Maserati Quattroporte, Maserati Levante, Jaguar F-Type, BMW, BMW X6 Foto: Direitos Reservados
Abílio Ribeiro Foto: Nuno Fernandes Veiga

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A funcionária do departamento de Jogos da Santa Casa que recebeu Amélia de Jesus e o ex-marido, no Porto, no dia em que o prémio foi reclamado, será testemunha no processo em que a euromilionária do Marco de Canaveses exige 13 milhões de euros e um prédio a Abílio Ribeiro. Caberá à funcionária dizer quem ganhou os 51 milhões. A Santa Casa já informou, no processo, que o prémio foi reclamado em nome de Abílio, mas Amélia diz que se tratou de um erro e que foi ela quem registou a recompensa.

Na ação, que decorre na Póvoa de Varzim, a euromilionária explica que, erradamente, Abílio deu os seus dados ao telefone e que foi já na Santa Casa que ela descobriu o alegado engano. Já diante da funcionária, Amélia diz que se recusou a retirar o talão vencedor do sutiã quando percebeu que a ordem de pagamento estava em nome do então companheiro. Garante que só aceitou que assim continuasse porque esta responsável lhe disse que poderia ser aberto um processo de averiguações.

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A funcionária terá agora que explicar se Amélia se intitulou logo como vencedora ou se este episódio nunca ocorreu - como alega Abílio.

Entretanto, o processo revela que o casal, apesar de apenas ter feito uma festa em junho de 2013, tinha já casado a 22 de março desse ano, apenas um dia após terem recebido o dinheiro na conta. Amélia diz que o fez para fugir a um imposto. Abílio alega que foi pressionado pela euromilionária, que já planeava extorquir-lhe a fortuna.

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