Segurança fica em liberdade
Juiz recusa suspender funções a segurança.
O Ministério Público sugeriu que o segurança indiciado de agressões que resultaram na morte de um jovem – no exterior de uma discoteca, em Riba de Ave, Famalicão – fosse suspenso de funções e obrigado a apresentar-se semanalmente à polícia, enquanto não é julgado. Mas o juiz do Tribunal de Guimarães entendeu libertar Jorge Ribeiro, de 40 anos, sem lhe decretar qualquer medida de coação além do termo de identidade e residência já aplicado pela Polícia Judiciária do Porto, que o deteve.
"Fez-se justiça nesta fase inicial. O meu constituinte lamenta o desfecho trágico de uma situação em que agiu em legítima defesa", assegurou ao CM o advogado Carvalho Bessa.
Tudo aconteceu na madrugada do passado dia 15 de março. O segurança expulsou Luís Miranda da discoteca Chic, após este se ter desentendido com outro cliente. Já no exterior, o mesmo vigilante abordou o jovem – que terá arremessado pedras na direção do bar – e, após nova discussão, empurrou-o com violência. Luís, de 23 anos, embateu com a cabeça no chão e essa pancada revelou-se fatal. A vítima ainda foi levada pelos amigos ao hospital de Riba de Ave e transferido para Braga, onde morreu.
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