Sindicato denuncia saída de 900 guardas prisionais em 8 anos
Associação Sindical dos Profissionais da Guarda Prisional aponta aposentação de 600 guardas e abandono profissional de outros 300.
Desde 2017, 600 guardas prisionais aposentaram-se, e outros 300 abandonaram a profissão por razões diversas como doença, desistência, desgaste, ou procura de melhores condições profissionais noutras áreas. A revelação é da Associação Sindical do Corpo da Guarda Prisional (ASCGP), que faz um retrato negro da profissão.
Em 2017, refere a ASCGP, existiam 4433 guardas ao serviço nas 49 prisões nacionais, bem como nas unidades de reserva da guarda prisional. Hoje, esse número é de pouco mais de 3900. Durante o mesmo período, acrescenta a ASCGP, realizaram-se 3 concursos de admissão no setor, com a entrada de apenas 240 novos guardas. Começou, na semana passada, um novo curso, onde apenas 58 pessoas iniciaram a formação (o Governo tinha aberto 225 vagas).
A necessidade de um reforço urgente na carreira profissional é, por isso, uma solução que se impõe para a ASCGP, e assim travar uma erosão de profissionais que não para de aumentar.
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