Sogra assassinada no Seixal contava nas redes sociais a cumplicidade que a unia à filha
Mulher foi assassinada em casa por Pedro Henriques, antes de este matar a filha de dois anos.
Helena Cabrita, a mulher de 56 anos que foi assassinada em casa pelo genro, Pedro Henriques, contava no Facebook a cumplicidade que a unia à filha, Sandra.
A mulher, degolada na segunda-feira quando se preparava para receber a neta das mãos do pai, publicou várias fotos na rede social com a mãe de Lara, a bebé de dois anos que também foi assassinada por Pedro Henriques.
"Cumplicidade entre mãe e filha é encontrar detalhes que também são seus", escreveu Helena Cabrita na última mensagem que publicou na rede social, em dezembro de 2017, que mostra uma foto dela com a filha, Sandra.
Nas fotos que publicou com o marido, aparece quanse sempre um comentário de Sandra. "Os meus pais são lindos", escreveu numa delas.
Em 2014, Helena publicou uma foto com o marido, a filha, e o genro que viria a ser o seu carrasco. Nessa altura, ainda não tinha nascido a neta, Lara.
Sandra voltou a viver com os pais depois de se ter separado de Pedro Henriques. Trabalhava no negócio dos progenitores, uma pastelaria em Cruz de Pau, no Seixal. Os vizinhos contam que Pedro Henriques não tinha trabalho certo e que muitas vezes pedia dinheiro aos sogros, mesmo depois da separação.
No dia em que Pedro Henriques assassinou Helena, estava marcada um diligência em tribunal para decidir como ficava estabelecido o poder paternal. Pedro via frequentemente com a filha, tanto que os crimes aconteceram após ter passado o fim de semana com Lara, de dois anos.
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