Transportes Sul do Tejo suprime alguns serviços por falta de combustível

Transportes públicos estão a ser prejudicados com a greve que já dura há 48 horas.

17 de abril de 2019 às 13:03
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tst Foto: Mariline Alves
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A Transportes Sul do Tejo (TST) informou esta quarta-feira que estão a ser suprimidos alguns serviços da empresa devido à falta de combustível, explicando que as ligações continuarão a ser reduzidas até que as reservas se esgotem.

Numa nota enviada à agência Lusa, a rodoviária, que opera na península de Setúbal, adiantou que "já se encontra a suprimir serviços" e que, se o problema não for resolvido nos próximos dias, as ligações vão continuar a ser "progressivamente reduzidas ou suprimidas, à medida que as reservas de combustível da empresa se forem esgotando".

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Para minimizar os impactos na mobilidade dos clientes, a TST está a alterar alguns dos seus serviços "de modo a fazer a ligação a outros operadores de transporte", como a Fertagus, a CP, a Metro Transportes do Sul, a Transtejo e a Soflusa.

A TST desenvolve a sua atividade na península de Setúbal com 190 carreiras e oficinas em quatro concelhos, designadamente Almada, Moita, Sesimbra e Setúbal.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

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A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) informou esta quarta-feira que não foi ainda retomado o abastecimento dos postos de combustível, apesar da requisição civil determinada pelo Governo, e que já há marcas "praticamente" com a rede esgotada.

O primeiro-ministro, António Costa, admitiu alargar os serviços mínimos e adiantou que o abastecimento de combustível está "inteiramente assegurado" para aeroportos, forças de segurança e emergência.

Na terça-feira, alegando o não cumprimento dos serviços mínimos decretados, o Governo avançou com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder "aos que se disponibilizem para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço".

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No final da tarde de terça-feira, o Governo declarou a "situação de alerta" devido à greve, avançando com medidas excecionais para garantir os abastecimentos e, numa reunião durante a noite com a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e o Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas, foram definidos os serviços mínimos.

A greve dos motoristas de matérias perigosas decorre por tempo indeterminado.

Militares da GNR estão de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível possam abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária.

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