Transtejo diz que embarcação de pesca ignorou alertas sonoros do ferry no rio Tejo. Aberto inquérito interno
Na sequência do acidente duas pessoas ficaram feridas e duas estão desaparecidas.
A Transtejo Soflusa determinou "a instauração imediata de um inquérito interno" para apuramento das circunstâncias e responsabilidades do acidente ocorrido na tarde desta segunda-feira no rio Tejo, envolvendo um barco de transporte de passageiros e um barco de pesca.
Na sequência do acidente duas pessoas ficaram feridas e duas estão desaparecidas.
Numa resposta enviada à agência Lusa, a empresa explica que pelas 16h55 o navio catamarã "Antero Quental", que fazia a ligação entre o Barreiro e Lisboa, foi alvo de abalroamento por uma embarcação de pesca.
A empresa adianta que o mestre do navio tentou evitar o embate, designadamente com vários alertas sonoros, e que estes foram ignorados pela embarcação de pesca. Depois do acidente, explica ainda a Transtejo Soflusa, foi feito o procedimento habitual nestas circunstancias, nomeadamente a realização de um exame de alcoolemia ao mestre do navio, pelas autoridades competentes, "cujo o resultado foi de 0,0g/l de álcool no sangue".
No entanto, acrescenta a empresa, o Conselho de Administração determinou a instauração imediata de um inquérito interno, para apuramento das circunstâncias e responsabilidades desta ocorrência.
A Transtejo Soflusa, empresa responsável pela ligação fluvial entre o Seixal, Montijo, Cacilhas, Barreiro e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa, adianta que o transporte de passageiros na ligação fluvial Barreiro - Terreiro do Paço mantém-se ativo e regular.
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