Três portugueses condenados a prisão perpétua no Luxemburgo

Filho mais velho, Marco António, que estava apenas acusado de conspiração referente ao mesmo caso, foi absolvido.

10 de dezembro de 2025 às 14:17
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Rosa, Maria Clara e João, os três portugueses acusados de terem matado Marco Santos, foram condenados a prisão perpétua no Luxemburgo. O filho mais velho, Marco António, que estava apenas acusado de conspiração referente ao mesmo caso, foi absolvido.

Os homicidas têm ainda de pagar uma indemnização de 25 mil euros à irmã da vítima.

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Os condenados têm agora 40 dias para recorrer da decisão, de acordo com a lei luxemburguesa.

Em declarações à CMTV, a irmã da vítima mostrou-se muito emocionada. "Estou feliz. Não traz o meu irmão de volta, mas a justiça foi feita". Fátima disse ainda que lhe foi tirado "um peso de cima" e reconheceu que os condenados não mostraram remorsos do homicídio. "Espero que paguem em dobro pelo que fizeram ao meu irmão", afirmou. 

Recorde-se que acusação indica que Rosa Dias matou o namorado com a ajuda da sua mãe, Maria Clara, do companheiro João – que, alegadamente, mantinha uma relação secreta com a enteada Rosa –, e ainda do filho mais velho, Marco António. Todos os envolvidos viviam no Luxemburgo e a razão do crime seria dividir entre todos o dinheiro do seguro de vida que estaria em nome da vítima. Mais tarde, vieram a saber que esse seguro tinha sido cancelado por Marco e já não existia. 

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O crime remonta a 2021, quando a família veio passar férias à Figueira da Foz. No dia 4 de agosto, Marco foi levado a beber licor com pesticida e comprimidos para dormir. Já inconsciente mas ainda com vida, Marco António foi atirado ao Rio Mondego. A autópsia indicou que Marco, de 45 anos, morreu envenenado e afogado. O corpo da vítima foi encontrado horas depois.

Os quatro portugueses estão presos desde março de 2022, no Luxemburgo. 

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