Tribunal considera ilegais 31 dos migrantes que desembarcaram no Algarve e ordena saída de Portugal
Sete dos migrantes continuam hospitalizados. Só deverão ser ouvidos na segunda-feira.
31 dos 38 migrantes que desembarcaram numa praia de Vila do Bispo, na sexta-feira, receberam este sábado ordem de afastamento coercivo num prazo de 60 dias ou abandono voluntário em 20 dias.
O grupo de 31 migrantes já foi ouvido por uma juíza do Tribunal de Silves.
Sete ainda continuam hospitalizados, nomeadamente as crianças e os seus pais e só deverão ser ouvidos na segunda-feira.
Devido à falta de espaço em centros de acolhimentos para imigrantes, os próximos dias deverão ficar alojados temporariamente num pavilhão preparado pela Proteção Civil de Vila do Bispo, com camas, balneários, alimentação e kits de higiene.
António Leitão Amaro destacou a atuação rápida das autoridades portuguesas, "todas, desde as policiais que fizeram a interceção, às de saúde e de integração, que fizeram o acompanhamento, a hidratação, a assistência médica necessária, tratando as pessoas com dignidade até aos tribunais que decidiram rapidamente e concluíram pela ordem de afastamento do território nacional. E é isso que vai acontecer", afirmou o ministro em Olhão.
Questionado se não houve pedidos de asilo apresentados pelos migrantes detidos, Leitão Amaro respondeu que "neste momento não há pedido de asilo e não vale a pena especular sobre o assunto e sobre o destino".
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