Tudo o que se sabe sobre o homicídio da professora do Montijo

Amélia Fialho foi encontrada morta esta sexta-feira. Suspeitas recaem sobre filha e genro.

07 de setembro de 2018 às 12:42
Amélia Fialho e o genro, marido da filha adotiva Foto: Direitos Reservados
Diana Fialho, filha adotiva de Amélia Fialho, e o marido, são suspeitos do homícidio da vítima Foto: Direitos Reservados
Diana Fialho, filha adotiva de Amélia Fialho, e o marido, são suspeitos do homícidio da vítima Foto: Direitos Reservados
Diana Fialho, filha adotiva de Amélia Fialho, e o marido, são suspeitos do homícidio da vítima Foto: Direitos Reservados
Amélia Fialho e a filha adotiva Diana Fialho Foto: Direitos Reservados
Amélia Fialho, professora no Montijo, está dada como desaparecida Foto: Direitos Reservados

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Amélia Fialho foi dada como desaparecida no sábado passado. Foi encontrada morta e carbonizada na noite da passada quarta-feira e as principais suspeitas do crime de homícidio recaem sobre a sua filha adotiva e o genro.

Tudo o que se sabe sobre este crime:

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- Amélia Fialho, professora de Físico-Química, de 59 anos, desapareceu no dia 1 de setembro, no Montijo. A docente dava aulas na Escola Secundária Jorge Peixinho, no distrito de Setúbal.

- No dia 2 de setembro, por volta das 04h59, os Bombeiros Voluntários da Canha foram chamados para a ocorrência de um incêndio florestal na zona de Pegões, no Montijo. No local, não detetaram qualquer circunstância anormal.

- A participação do desaparecimento foi feita à PSP do Montijo pela filha adotiva, Diana Fialho, na segunda-feira seguinte. As informações constavam de que a última vez que a mulher tinha sido vista tinha sido pela filha e pelo genro. O casal garantia que depois de jantar esta os informou de que ia sair, não tendo regressado.

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- A investigação do desaparecimento da professora passou a estar a cargo da Polícia Judiciária de Setúbal. De acordo com os depoimentos dos familiares, Amélia Fialho tinha levado consigo documentos, carregador e telemóvel. O CM sabe que o aparelho foi desligado horas antes da altura em que o genro e a filha diziam que esta tinha desaparecido.

- Uma das linhas de investigação da PJ recaiu sobre a relação entre a desaparecida e a filha adotiva. Em 2014, Amélia Fialho tinha reportado às autoridades um episódio de violência contra a filha, porém, esta garantia ter uma relação "harmoniosa" com a mãe.

- Diana Fialho, a filha da mulher desaparecida, deu uma entrevista à CMTV onde se mostrou muito preocupada com a mãe e onde garantia não saber do seu paradeiro.

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- O corpo de Amélia Fialho foi encontrado na noite de quarta-feira completamente carbonizado na zona de Pegões, apesar do facto só ter sido tornado público esta sexta-feira. A descoberta deu-se quando a GNR se encontrava no local com o proprietário do terreno para apurar as causas do inêndio ocorrido há três dias. Foi então que foi dado o alerta para um corpo. Tratava-se de Amélia Fialho, desaparecida desde o dia 1 de setembro. 

- A Polícia Judiciária comunicou a detenção de Diana Fialho e Iuri Mata, filha e genro da vítima, por suspeitas dos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver.

- De acordo com a investigação, os suspeitos terão recorrido ao uso de fármacos para deixar a mulher de 59 anos incapacitada de resistir e de seguida agrediram-na no crânio com um objeto que a deixou inconsciente. A mulher terá sido colocada na bagageira de uma viatura e transportada para Pegões, onde terá sido queimada.

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- Os detidos serão presentes a juiz para que lhes sejam aplicadas as medidas de coação.

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