União de Freguesias no Algarve é "puro aproveitamento político”
ARS diz que presidente da junta extravasou as competências e fomentou alarmismo.
Uma "atitude de puro aproveitamento político e de desprezo pela necessária e fundamental comunicação e articulação institucional".
É desta forma que a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve classifica a intervenção da União de Freguesias de Moncarapacho e Fuseta, na extensão de saúde de Moncarapacho.
O presidente da junta, Manuel Carlos, substituiu lâmpadas e casquilhos e comprou uma televisão e a antena, para a unidade de saúde, acusando a ARS de nada fazer.
Referindo que tinha uma intervenção prevista para a extensão de saúde para agosto, a ARS diz que "foi com estranheza que tomou conhecimento pela comunicação social de que uma pessoa estranha ao serviço terá entrado nessas instalações de saúde sem qualquer aviso prévio nem autorização para tal".
Acusando Manuel Carlos de não ter "competência técnica para o efeito", a ARS diz que o autarca "podia colocar em risco a própria segurança dos profissionais e utentes" da unidade.
E frisando que o presidente da junta "extravasou competências" e "fomentou um desnecessário alarmismo social, desconfiança e descredibilização do Serviço Nacional de Saúde junto da população", a ARS adianta que, após ter tido conhecimento da situação, entrou em contacto com Manuel Carlos, que "referiu que não tinha de falar com a ARS".
Para justificar a intervenção, Manuel Carlos explicou que algumas divisões estavam às escuras, devido às lâmpadas fundidas, a televisão tinha sido levada "há dois anos para reparação pela ARS e nunca mais voltou" e a respetiva antena estava partida.
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