Unidade de Saúde do Corvo alvo de buscas após pedido de acesso a prescrições médicas

Unidade "está a prestar total colaboração às autoridades no âmbito da diligência" do Ministério Público e da Polícia Judiciária.

07 de outubro de 2025 às 17:05
Unidade de Saúde Foto: Correio da Manhã
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A Unidade de Saúde da Ilha do Corvo, nos Açores, está a ser alvo de buscas, após as autoridades terem solicitado acesso às prescrições médicas emitidas nos últimos cinco anos naquela unidade, foi esta terça-feira revelado.

Segundo adiantou à agência Lusa fonte da Secretaria da Saúde e Segurança Social do Governo dos Açores (PSD/CDS-PP/PPM), a Unidade de Saúde da Ilha do Corvo "está a prestar total colaboração às autoridades no âmbito da diligência" do Ministério Público e da Polícia Judiciária.

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"A Secretaria Regional da Saúde e Segurança Social foi informada esta terça-feira, pelo Conselho de Administração, que está presentemente em curso uma diligência do Ministério Público e da Polícia Judiciária nas instalações da Unidade de Saúde da Ilha do Corvo", revelou.

De acordo com a mesma fonte, a diligência acontece três dias após as autoridades terem solicitado o acesso às prescrições médicas da unidade de saúde da mais pequena ilha açoriana.

"O Ministério Público e a Polícia Judiciária solicitaram, a 04 de outubro, acesso às prescrições médicas emitidas nos últimos cinco anos na Unidade de Saúde da Ilha do Corvo", avançou.

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Fonte da Secretaria da Saúde e Segurança Social destacou também que aquele departamento governamental não foi informado previamente do pedido.

"O pedido foi dirigido ao Conselho de Administração da Unidade de Saúde da Ilha do Corvo, que, por determinação judicial, não informou previamente a Secretaria Regional da Saúde e Segurança Social desta solicitação", reforçou.

A RTP/Açores e a Antena 1 avançaram hoje que a Polícia Judiciária está a realizar buscas na Unidade de Saúde da Ilha do Corvo e na residência do médico Paulo Margato, que é também candidato independente à única autarquia da ilha.

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No âmbito de outra investigação, a operação Asclépio, Paulo Margato está acusado de seis crimes, uma acusação que o levou a pedir a demissão de presidente do conselho de administração da Unidade de Saúde da Ilha do Corvo em março de 2024, mantendo-se como médico.

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