Utentes de hospital de Portimão fazem protesto
Manifestantes querem mais pessoal e melhores condições.
"A saúde é um direito! Sem ela nada feito." Foi com estas palavras de ordem que cerca de uma centena de pessoas se concentraram este sábado à tarde frente ao Hospital de Portimão, em protesto contra as más condições daquela unidade de saúde.
A concentração, promovida pela Comissão de Utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), é a nona feita junto à referida unidade hospitalar. Os manifestantes exigem "mais médicos, mais enfermeiros e mais auxiliares", bem como "a diminuição dos tempos de espera na Urgência". Isso mesmo foi referido ao CM por João Carlos Correia, da comissão, que defendeu ainda a necessidade de se "defender e valorizar o SNS", uma vez que este se "continua a degradar, em detrimento dos privados". Além disso, frisou, "a população não tem resposta à altura das suas exigências e do que precisa".
Lurdes Melo, também da Comissão, sublinhou haver "um desinvestimento no SNS que é propositado, enquanto crescem os hospitais particulares".
"No Hospital de Portimão não faltam só médicos e enfermeiros, mas também auxiliares e técnicos de diagnóstico. Está-se a transformar a saúde num negócio, mas a saúde é um direito", sustentou. Já Mário Pacheco, utente, disse que foi "muito bem tratado" no hospital mas que este agora "está de rastos".
Este sábado houve outro protesto em Faro, organizado pelo movimento Democracia 21, a reclamar a construção do novo Hospital Central do Algarve, mas com pouca adesão.
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