Vieira da Silva esteve na Raríssimas quando já decorria investigação

Facebook da instituição mostra ministro numa visita em novembro.

13 de dezembro de 2017 às 21:50
Vieira da Silva na Raríssimas Foto: Facebook
Vieira da Silva na Raríssimas Foto: Facebook
Vieira da Silva na Raríssimas Foto: Facebook

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O Facebook da Raríssimas mostra fotografias do ministro Vieira da Silva numa visita à Instituição, quando já decorria a investigação. A visita do ministro e, segundo a publicação feita a 17 de novembro, deveu-se à apresentação de um modelo sueco de realidade virtual adaptado às pessoas com doenças raras.

A página que foi encerrada depois do escândalo que envolve a presidente, acusada de usar dinheiro da instituição em proveito próprio, mostra Vieira da Silva numa Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) de Gotemburgo acompanhado pela presidente da Raríssimas, Paula Brito e Costa e pela Ministra da Solidariedade Social da Suécia e com o chairman do projeto, Anders Olauson.

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Ministro diz que não sabia de denúncias

Vieira da Silva falava em conferência de imprensa a propósito da reportagem do canal televisivo TVI sobre a associação Raríssimas, que coloca em causa a  gestão da sua presidente, Paula Brito e Costa, que alegadamente usou dinheiro da associação para gastos pessoais. 

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"Nem eu nem a minha equipa tivemos qualquer informação sobre denúncias de gestão danosa pela associação Raríssimas. Nunca foi entregue a mim ou ao Instituto de Segurança Social denúncias sobre uma eventual gestão danosa", disse Vieira da Silva, acrescentando que as informações recebidas foram sobre alegadas irregularidades estatutárias e não "atos de gestão danosa". 

A Raríssimas recebeu vários apoios financeiros do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. 

Ministério Público investiga associação

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"Confirma-se a existência de um inquérito a correr termos no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa. Não tem arguidos constituídos. As investigações relacionadas com a matéria tiveram início em finais de novembro e origem numa denúncia anónima", refere a PGR, em resposta enviada à agência Lusa.

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