Vítima de violência doméstica relata agressões que sofreu às mãos do marido
Carla afirma que a sua vida continua a ser um pesadelo e que vive constantemente aterrorizada.
A primeira agressão ocorreu no final de 2015. Carla partiu duas costelas e foi o arguido que a medicou para que não pedisse ajuda médica. Após esta agressão, o companheiro, de 55 anos, pediu perdão. Dizia que não mais voltaria a agredi-la. Não cumpriu a promessa.
Seguiram-se inúmeras agressões. Carla perdoou-o sempre. Dizia que na altura tinha vergonha.
Em fevereiro deste ano quase perdeu a vida às mãos do homem que jurou amá-la e respeitá-la. A vítima diz que pensou que ia morrer. Garante que já não tinha forças para lutar. Valeu-lhe o sangue frio da sua empregada de limpeza que agarrou o patrão pelo pescoço.
A farmacêutica relata à equipa da Investigação CM várias situações em que foi agredida à bofetada e em que o arguido lhe apertou o pescoço. Diz que até a sua postura o arguido controlava.
Agora, após ser deduzida a acusação, Carla só pede que seja feita justiça. De lágrimas nos olhos diz estar grata por poder contar a sua história.
Nos últimos anos a relação entre o casal era apenas profissional, uma vez que ambos eram e ainda são gerentes da farmácia.
Apesar do arguido estar preso em casa, Carla diz que a sua vida continua a ser um pesadelo e que vive constantemente aterrorizada.
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