Vítimas de incêndio queixam-se de roubo
Levados telemóveis, computadores, dinheiro e joias.
Quando se aperceberam das chamas e do fumo, muitos dos moradores do Cascais Atrium – tomado pelo fogo na madrugada de sábado – tiveram apenas tempo de fugir com a pouca roupa que tinham no corpo. Algumas das 120 pessoas, autorizadas ontem a entrar no edifício pela primeira vez, depararam-se com as casas destruídas e com uma outra situação inesperada: alguns bens terão sido roubados.
Pelo menos quatro pessoas disseram ao Correio da Manhã que alguns bens desapareceram das suas residências, muitas delas tomadas pelas chamas. Telemóveis, computadores, tablets, joias e dinheiro terão sido levados de forma misteriosa. João Loureiro, comandante dos Bombeiros de Cascais, afirmou ao CM não ter conhecimento de qualquer situação de furto.
Eryck Oliveira, brasileiro, e um compatriota, dizem já ter feito queixa na PSP. Moram no Cascais Atrium e mostram-se revoltados com o furto no edifício, cujo acesso – após o fogo – estava reservado a forças de segurança, seguranças do prédio, bombeiros e elementos da administração. "Ao voltar a casa descobri que faltava o meu iPad, mas o carregador estava lá na parede. Da minha carteira também desapareceram cerca de 200 euros", disse. Uma outra moradora disse mesmo que entrou duas vezes em casa. Foi uma primeira vez buscar medicamentos e diz ter visto o tablet, mas quando lá voltou este já tinha desaparecido. Para facilitar os trabalhos, os moradores dizem que as portas das casas ficaram abertas, o que pode ter potenciado os assaltos.
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