Nova alameda custa 8 milhões e transforma centro de Espinho
Espaço de 100 mil metros quadrados terá quiosques, ciclovias, bares, espaços para exposições e posto de turismo.
Paulo Duarte
23 de Fevereiro de 2016 às 06:00
A alameda 8 é uma área descoberta com cerca de 100 mil metros quadrados no centro da cidade de Espinho criada com o enterramento da linha do comboio e que tem sido utilizada para eventos de verão desde 2010. A obra de requalificação agora lançada – com um prazo de execução de 18 meses – terá um custo de 8,25 milhões de euros e vai transformar toda a zona.
"Serão construídos quiosques, mobiliário urbano, ciclovias, percursos pedonais, zonas arborizadas, bares, espaços para exposições e um posto de turismo, num espaço com características de parque central em perfeita sintonia com o ordenamento do território de uma cidade virada para o mar", disse ontem ao CM Pinto Moreira, presidente da autarquia.
A construção de uma grande pala amovível, com "capacidade para eventos e festivais musicais e mercados sazonais", é uma das novidades. "É uma ferramenta de combate à sazonalidade de Espinho, tão dependente dos meses de veraneio. Está garantida a revitalização e o desenvolvimento comercial", indicou Pinto Moreira. "Os concursos públicos para adjudicação da obra serão lançados em abril e, logo que o Tribunal de Contas conceda o visto, os trabalhos arrancam, possivelmente, no final deste ano".
Os empresários estão satisfeitos com a perspetiva da criação de uma nova centralidade. "É fundamental criar uma nova identidade nesta zona, que potencie a imagem da cidade, de forma a ser mais atrativa para o turismo e, consequentemente, para o comércio", referiu ao CM Nunes da Silva, presidente da Associação Empresarial Viver Espinho.
O projeto de arquitetura é da responsabilidade do espinhense Rui Lacerda e do espanhol Francisco Mangado, na sequência do concurso de ideias realizado já em 2009.