A Polícia Judiciária de Braga poderá ter casa nova em breve. O local apontado é a Quinta da Arcela, em Lamaçães, propriedade do Ministério da Agricultura, e que há vários anos está abandonada. Uma delegação da Direção Nacional da PJ visitou o espaço recentemente e, sabe o CM, está já a desenvolver diligências para transferir a propriedade do terreno para o Ministério da Justiça. A Câmara de Braga deverá assumir a elaboração do projeto de arquitetura.
O diretor nacional da PJ, Luís Neves, anunciou que tinha sido encontrado "um terreno fantástico" com "excelentes acessos" para instalação do Departamento de Investigação Criminal de Braga.
As instalações que a PJ ocupa, há vários anos, em Maximinos, não oferecem condições dignas de trabalho para os cerca de 80 funcionários - entre inspetores e administrativos. A nova direção assumirá o compromisso de encontrar uma solução.
A construção de raiz de um novo edifício é, cada vez mais, uma possibilidade real. Fonte da direção nacional da PJ confirmou ao CM que a questão da propriedade do terreno "está a ser resolvida", o que permite que, em breve, possa avançar o projeto de construção, que ficará a cargo da autarquia, sob orientação do Ministério da Justiça. "A câmara municipal está também muito empenhada em resolver esta situação da Polícia Judiciária e, por isso, trabalhamos em conjunto para dar melhores condições às pessoas para desempenharem o seu trabalho de investigação", indicou a mesma fonte.
Atualmente, os inspetores são obrigados, por exemplo, a partilhar gabinete.