Reunimos nas instalações da Porto Lazer, no dia 14 de junho, para apresentar o projeto Porto Station Market e fomos depois à câmara tirar todas as licenças que a Porto Lazer indicou que tínhamos que ter", garantiu Francisco Freixinho, da Vertentitinerante, revoltado com o encerramento do evento imposto pela Polícia Municipal, no sábado à noite.
A autarquia reitera que a atividade de restauração e bebidas junto à estação de S. Bento "não teve qualquer despacho favorável por parte do município, com um licenciamento ou autorização".
Em julho, após a notificação da câmara para retirar as estruturas em montagem, a promotora avançou com uma providência cautelar. O tribunal dava 10 dias ao município para exercer oposição, indicando que "não poderá prosseguir a execução do ato". "A ação judicial refere-se unicamente à violação das leis urbanísticas, também praticada pelo promotor", esclarece a câmara, reafirmando tratar-se de uma "atividade ilegal".
Já no sábado, o município indicou que a atividade iniciara na noite anterior. "Abrimos portas no próprio sábado. A Câmara do Porto agiu com esperteza saloia. E eu não tenho culpa da guerra com a Infraestruturas de Portugal (IP)", referiu ao
CM Francisco Freixinho. A IP confirmou ao
CM que "estabeleceu um contrato temporário de subconcessão" por seis meses na ala norte exterior, junto à estação.