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Correio da Manhã

Portugal
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Três centrais solares nascem em Santarém

Está prevista a instalação de 485 mil painéis fotovoltaicos na freguesia de Almoster.
João Nuno Pepino 19 de Agosto de 2018 às 10:04
Donos dos terrenos terão sido contactados pelos promotores do projeto, de forma a serem instalados os painéis
Energia Solar
Donos dos terrenos terão sido contactados pelos promotores do projeto, de forma a serem instalados os painéis
Energia Solar
Donos dos terrenos terão sido contactados pelos promotores do projeto, de forma a serem instalados os painéis
Energia Solar
Uma freguesia no concelho de Santarém vai receber um investimento que ronda os 81 milhões de euros, referente à construção de três centrais solares que terão perto de 485 mil painéis fotovoltaicos para produção de energia elétrica.

O projeto, promovido pela Escalabis Solar, foi aprovado pela Direção-Geral de Energia e vai ser implementado em Casal do Paúl, Alforgemel e Lugar do Encarnado, na freguesia de Almoster, Santarém.

"Não cria postos de trabalho, mas é uma forma de alguns proprietários rentabilizarem os seus terrenos", disse ao CM o presidente da junta de freguesia, João Neves.

O autarca salienta que não conhece pormenores do projeto, mas sabe que vários residentes foram contactados pelos promotores para aceder à instalação dos painéis, a troco de uma renda. "Parte dos terrenos estão sem qualquer uso agrícola", acrescentou.

"O projeto cumpre todos os formalismos legais e é muito importante não só pelo volume de investimento, mas também do ponto de vista ambiental", explica o presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, acrescentando que há outros em consulta pública a nível do concelho.

As três centrais, com uma capacidade instalada total para produzir 145,5 megawatts, vão ser construídas sem subsídios pagos pelos consumidores, segundo uma nota de imprensa da Secretaria de Estado da Energia.

"O Governo já autorizou mais de 1000 megawatts de energia solar sem que as famílias portuguesas tenham de pagar qualquer tipo de subsídio na fatura de eletricidade, sem tarifas ‘feed-in’ [sem apoios à produção]", explica a mesma nota.
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