Os projetos da ETAR de Alcântara (2013), do Museu do Dinheiro (2014), dos Terraços do Carmo (2015) e do Cineteatro Capitólio (2016) foram esta segunda-feira distinguidos com o Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura, que diz respeito a projetos desde 2013 a 2016.
Foram apreciadas 967 obras, das quais resultaram quatro vencedores e nove menções honrosas. Num total de 13 projetos, seis foram obras novas e sete obras de reabilitação ou alteração de edificado já existente.
Criado em 1902, "o Valmor é o mais prestigiante prémio que Lisboa atribui aos projetos de arquitetura, porque transformam a vida da cidade. É uma boa tradição em que homenageamos arquitetos e promotores que levaram a cabo projetos de reabilitação urbana importantes", referiu ao
CM o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.
Os arquitetos Frederico Valsassina, Manuel Aires Mateus e João Ferreira Nunes conquistaram o Prémio Valmor 2013, promovido pela SimTejo. A criação do Museu do Dinheiro, dos arquitetos Gonçalo Byrne e João Pedro Falcão, que pertence ao Banco de Portugal, foi distinguida com o Prémio Valmor 2014.
O projeto de alteração dos Terraços do Carmo, por iniciativa da autarquia, valeu aos arquitetos Álvaro Siza Vieira e Carlos Castanheira o Prémio Valmor 2015. E a obra de arquitetura de Alberto Souza Oliveira, de recuperação do Cineteatro Capitólio, promovida pela autarquia, recebeu o Prémio Valmor 2016.
"O prémio de 25 mil euros celebra a boa relação entre promotores e arquitetos, porque sem promotores não há boa arquitetura", destacou Siza Vieira ao
CM.