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Mãe aterrorizada com filho cadastrado

Homem procurado há uma semana exige 5 mil euros à progenitora.

03 de outubro de 2017 às 01:30

Temos vivido um terror. Fiz tudo pelo meu filho, nunca pensei que fizesse o que fez. Mas agora tenho medo que nos venha matar, que acabe o que começou". Está aterrorizada. Não fica em casa sozinha e só sai para fazer os curativos às graves queimaduras que sofreu há uma semana quando o filho, de 35 anos, pegou fogo à cama onde dormia com o marido, numa freguesia de Braga.

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Mãe aterrorizada com filho cadastrado

Mesmo a ser procurado pela Polícia Judiciária de Braga, o cadastrado ligou à mãe com ameaças e exigiu o depósito de 5 mil euros.

É o primeiro relato contado pela mulher que sobreviveu ao ataque do filho, na madrugada de 26 de setembro. Desgastada pelas longas horas de desassossego, está convencida de que o filho preparou tudo para que o incêndio parecesse um acidente.

"Disse-me que tinha frio e pediu-me para ligar o aquecedor do meu quarto. Até se chegou a deitar comigo. Depois, julgando que o pai estava a dormir, lançou o álcool e pegou fogo a tudo", conta ao CM a vítima, emocionada. Recorda que o filho segurou a porta do quarto para impedir o pai de sair e que ainda houve luta no corredor.

A revolta da mulher de 59 anos não é só contra a atitude do filho, que saiu da cadeia em finais de maio depois de ter cumprido 12 dos 14 anos e meio a que foi condenado pela morte de um homem, num assalto na Póvoa de Lanhoso.

Atira culpas a quem lhe virou as costas. "Pedi aos médicos, à psiquiatra, até à GNR para o internarem, mas ninguém me deu ouvidos. Disseram que eu estava pior que ele", remata a vítima, revoltada.

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