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Amiga de irmã de Djaló lembra trágico acidente: "Fiquei com o sangue da Açucena no corpo"

Frederica Pinto lembra quando viu a jovem, Açucena, debaixo do carro.

26 de outubro de 2019 às 10:36

Com a voz trémula e sem conter frequentes crises de choro, Frederica Pinto recordou esta sexta-feira no Tribunal de Almada o trágico acidente que lhe levou a amiga Açucena Tchuda.

A jovem de 19 anos, ela própria uma das 16 vítimas dos crimes de homicídio tentado pelos quais responde Abel Fragoso – o condutor do carro que matou a irmã do futebolista Yannick Djaló – descreveu como foi atropelada. E as marcas ainda estão bem vivas, apesar de o acidente ter sido há mais de um ano: "Fiquei com o sangue da Açucena no corpo. Ela caiu ao meu lado."

O nervosismo da jovem foi tal que a levou a admitir ao coletivo de juízes que só conseguiria depor na ausência do arguido. A juíza presidente do coletivo ordenou a retirada de Abel Fragoso. Depois, disse a Frederica Pinto que, na condição de vítima de crime, pode aceder, através do tribunal, a apoio psicológico. Prestaram também depoimento outras quatro jovens, amigas de Açucena.

Contaram como se encontraram ao final da noite de 15 de setembro de 2018, junto ao Bar do Tio, na Moita. Disseram que viram Abel Fragoso a lutar com outros jovens, fugindo em seguida.

PORMENORES

Tia chora

Odete Santos, tia materna de Açucena, foi chamada a depor e recordou a tristeza que a morte da sobrinha trouxe à família.

Indemnização

Abel Fragoso, de 22 anos, está acusado de 17 crimes de homicídio (um dos quais consumado). É ainda arguido num processo cível, com Djaló a pedir 117 mil euros de indemnização.

Muitos sonhos

Frederica Pinto confessou em tribunal que nunca mais foi a mesma desde que viu a amiga, Açucena, a morrer ao seu lado.

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