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Vítima de violência doméstica recusa jantar romântico com agressor sugerido por juíza em tribunal

Procuradora, que fez a proposta, é alvo de inquérito para apurar “se há factos que determinem a instauração de um processo disciplinar”.

05 de abril de 2023 às 01:30
Vítima de violência doméstica recusa jantar romântico com agressor sugerido por juíza em tribunal

A mulher vítima de violência doméstica a quem uma procuradora propôs que participasse num jantar romântico com o agressor já avisou o Ministério Público que não aceita tais condições e que não quer voltar a ter qualquer encontro a sós com o ex-companheiro. O Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), aliás, abriu mesmo um inquérito à magistrada do DIAP, 6.ª Secção Sintra, que propôs a suspensão provisória do processo desde que o agressor, além do "jantar e passeio lúdico com a ofendida", a levasse ainda a "concertos, espetáculos, revista, teatro". O homem tinha de comprovar nos autos que cumpriu tais obrigações através de "cópia dos respetivos bilhetes eletrónicos ou outros e fatura do restaurante", tal como o Correio da Manhã noticiou no dia 20 de janeiro.

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