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Recluso vende cartas com droga embebida no Estabelecimento Prisional de Coimbra

Mulher entregava folhas com substância alucinogénia ao namorado. Cada folha era vendida por 3000 euros. Produto era misturado em tabaco e fumado.

13 de abril de 2024 às 01:30

A Polícia Judiciária do Centro prendeu uma colombiana, de 32 anos, namorada de um recluso do Estabelecimento Prisional de Coimbra, que durante cerca de dois anos entregou pessoalmente ou enviou por correio cartas com folhas de papel A4 embebidas numa droga alucinogénia que o homem depois vendia aos restantes reclusos.

O produto era misturado em tabaco e fumado.

As folhas de papel A4 eram vendidas à unidade, por três mil euros cada, ou em pedaços mais pequenos. O lucro era enviado por vale postal para a mulher, que o depositava. Durante as visitas, a suspeita entregava várias folhas ao companheiro.

A investigação surgiu há oito meses, após participação dos guardas ao Ministério Público. Foi denunciada que havia uma quantidade grande de cartas enviadas sempre à mesma camarata, onde estavam três reclusos que já tinham tido saídas precárias. Chamou também a atenção os depósitos bancários recebidos por um desses presos, condenado por roubo e extorsão. Os reclusos envolvidos perderam o acesso às precárias e a mulher ficou em prisão preventiva.

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