Foi adiado para 12 de outubro o julgamento dos dois irmãos iraquianos Ammar e yasser Ameen, acusados de terrorismo. A juíza deu dez dias aos arguidos para nomearem um novo advogado.
Se os iraquianos não conseguirem um advogado o julgamento prossegue com as advogadas oficiosas que estavam de escala e foram nomeadas esta quinta-feira.
Na quarta-feira, o advogado dos irmãos rescindiu ao papel de mandatário por considerar que os arguidos "nunca terão, em Portugal, um processo equitativo, justo e de acordo com o procedimento legal", desabafou Vítor Carreto. A sessão decorreu sob forte vigilância policial e prisional.
O Ministério Público (MP) acusou em setembro de 2022 os dois irmãos iraquianos da prática dos crimes de adesão a organização terrorista, crimes de guerra contra as pessoas e, quanto a um arguido, também, de crime de resistência e coação sobre funcionário.
Um dos irmãos trabalhava no restaurante Mezze, em Arroios (Lisboa), quando o primeiro-ministro, António Costa, e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visitaram aquele espaço reconhecido por integrar refugiados.