A mãe de Fábio Guerra respondeu à
carta que Clóvis Abreu escreveu aos pais do agente da PSP a apresentar condolências e a justificar a declaração em que disse
"Eles que não me chateiem".
"Quando os comentários são públicos e depois dizem que não eram para as pessoas indicadas, aí se vê o caráter da pessoa Clóvis Abreu", começou por afirmar Elsa Guerra numa publicação na rede social Facebook.
"Ninguém nos vai trazer o nosso menino de volta, que era o que mais desejávamos, que estivesse aqui ao nosso lado. As saudades não atenuam, aumentam", lamentou.
Na carta, Clóvis Abreu explicou que a afirmação "Eles que não me chateiem" não se dirigia aos pais de Fábio Guerra, mas sim aos jornalistas presentes no local.
"Mesmo sorrindo, o nosso coração está despedaçado. Está a sangrar e nem por um segundo o Fábio nos sai do pensamento", frisou.
Clóvis Abreu está em prisão preventiva no âmbito do processo do homicídio de Fábio Guerra e das agressões a outros agentes da PSP, à porta de um estabelecimento de diversão noturna em Lisboa.
"Tenho família e sentimentos e lamento num dia em que sabia que ia ficar preso e estava muito nervoso queiram deturpar o que quis dizer", finalizou a mãe.