A instalação dos dois contentores frigoríficos deve-se "ao aumento da mortalidade que neste momento se verifica e que se deve, em parte, à evolução da pandemia covid-19", refere o conselho de administração do CHBM numa resposta escrita enviada à Lusa.
Além disso, acrescenta, há ainda "o incremento da taxa de mortalidade tipicamente verificada nesta altura do ano, decorrente essencialmente do impacto das condições climatéricas adversas na saúde da população".
Na resposta à agência Lusa, o conselho de administração adianta que o CHBM contratou a disponibilização de dois contentores frigoríficos "para assegurar o melhor acondicionamento dos corpos dos utentes falecidos", aumentando desta forma a capacidade de acolhimento de cadáveres na casa mortuária e "acautelando eventuais necessidades futuras".
"Esclarece-se que, ao dia de hoje, ainda não se mostrou necessária a utilização do segundo contentor, estando as necessidades nesta área a ser garantidas na casa mortuária e pela utilização de apenas um dos contentores", afirma o conselho de administração do centro hospitalar, sem revelar a capacidade de cada contentor frigorífico, nem o número de óbitos registados até ao momento.