Os elementos da Esquadra de Intervenção e Fiscalização Policial não estavam à espera de encontrar tal ‘arsenal’. Ao que o CM apurou, as réplicas eram provenientes de um país asiático e seriam destinadas para o mercado das prendas natalícias em Portugal. "O material apreendido não passa de objectos de plástico, mas podia perfeitamente ser utilizado para assaltos, porque à primeira vista parecem mesmo reais. Em vários casos de roubos registados no Porto, os assaltantes utilizaram réplicas de armas e as vítimas, cujo medo era bem real, nunca deram por ela", disse ao CM fonte policial.
As 275 mil reproduções das munições eram também similares às reais que eram vendidas pelos armeiros.
O funcionário do bazar indiano, de 39 anos, que não soube justificar a origem nem o destino das réplicas, foi constituído arguido. O material apreendido foi levado para as instalações da PSP para depois ser destruído por ordem do tribunal.
Durante a operação, levada a cabo anteontem, a PSP também encontrou bijuteria contrafeita e mais de 400 relógios de diversas marcas. Aliás, era esse o principal objectivo das autoridades que frequentemente organizam acções de fiscalização em vários comércios e armazéns naquela zona da baixa.
Os elementos da Esquadra de Intervenção e Fiscalização da 1ª Divisão da PSP deve agora iniciar investigações que poderão conduzir à constituição de mais arguidos.