Maria Madalena Teixeira tinha 61 anos. Aquela horrível tarde de oito de janeiro de 2016, em Porto Santo, na Madeira, ficará para sempre manchada com o sangue da professora. Vítima de violência doméstica, por parte do namorado, Jorge, de 40 anos, ao longo de mais de seis anos o caso teve o desfecho mais trágico. Mas nem por isso deixa de ser uma tragédia anunciada, que se poderia ter travado.
Nos dez anos que antecederam o crime, Jorge foi alvo de 14 inquéritos relacionados com episódios de violência em contexto doméstico. Fossem as queixas dos vizinhos, da filha mais velha de Maria, da própria vítima ou por ação da Segurança Social e do Ministério Público.
Catorze processos, apenas dois dos quais avançaram na Justiça. O primeiro com origem após uma ida de Maria, após ser esbofeteada, ao Centro de Saúde local, acabou suspenso após o agressor pagar 200 euros a uma IPSS e pedir desculpas a Maria. O segundo dizia respeito a um episódio, ocorrido em 2015, em que Jorge, após agredir um amigo de Maria por ciúmes, agrediu-a a ela, ameaçou o neto e arrancou com o carro contra a casa onde viviam. Só veio a ser condenado por este crime em 2016, três meses depois de ter assassinado Maria.
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