Entre janeiro e outubro de 2022 as autoridades registaram 51 mortos, 275 feridos graves e 3432 feridos ligeiros.
Mais de 3.474 atropelamentos ocorreram entre janeiro e outubro de 2022, um aumento de 22,9% em relação ao mesmo período de 2021, acidentes que resultaram num crescimento de 27,5% do número de mortos, indicou esta quarta-feira a Segurança Rodoviária.
No relatório de sinistralidade e fiscalização rodoviária de outubro de 2022, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) dá conta da subida de 22,9% no número de atropelamentos, que resultou em crescimentos de 27,5% nas respetivas vítimas mortais e de 9,1% nos feridos graves em relação ao mesmo período do ano transato.
No total, entre janeiro e outubro, as autoridades registaram 3474 atropelamentos, que provocaram 51 mortos, 275 feridos graves e 3432 feridos ligeiros (mais 24%).
A ANSR, que só esta quarta-feira divulga os dados dos acidentes até outubro, indica que nos primeiros dez meses de 2022 se registaram no continente e nas regiões autónomas 28.456 acidentes de viação com vítimas, de que resultaram 399 mortos, 2.081 feridos graves e 33.369 feridos ligeiros.
"Em relação a 2019, ano que a Comissão Europeia considerou como o ano base de referência para efeitos da avaliação da evolução da sinistralidade rodoviária durante a presente década, critério que também foi adotado em Portugal, registaram-se no Continente e nas Regiões Autónomas menos 2.459 acidentes (-8%), menos 41 vítimas mortais (-9,3%), menos 69 feridos graves (-3,2%) e menos 4.028 feridos ligeiros (-10,8%)", refere o relatório, justificando a comparação com 2019 devido aos confinamentos de 2020 e 2021 provocados pela pandemia.
A ANSR avança também que, face ao período homólogo de 2021, ano em que ainda se verificaram quebras na circulação rodoviária em relação a 2019, num contexto de pandemia, observaram-se aumentos em todos os principais indicadores, designadamente mais 3.477 acidentes (+14,6%), mais 66 vítimas mortais (+20,2%), mais 209 feridos graves (+12,1%) e mais 4.204 feridos ligeiros (+15,1%).
O documento salienta que, relativamente a 2021, tem vindo a registar-se em 2022 um aumento da circulação rodoviária com o correspondente acréscimo no risco de acidente, como se pode concluir do aumento de 9,8% no consumo de combustível rodoviário até outubro, de acordo com dados da Direção-Geral de Energia e Geologia, e do crescimento de 30% no tráfego das autoestradas registado no primeiro semestre.
De acordo com o mesmo relatório, entre janeiro e outubro de 2022 verificou-se um aumento no número de acidentes em todos os distritos, mais acentuadamente em Viana do Castelo (+22,2%) Faro (+21,5%) e Vila Real (+20,9%) e, no que diz respeito ao número de vítimas mortais, as subidas ocorreram em 14 distritos, com os maiores contributos numéricos em Coimbra (+13), Leiria e Viseu (+9 em cada).
O relatório destaca igualmente que no mesmo período os acidentes envolvendo motas aumentaram 14,3%, num total de 8.257, que resultam na morte de 110 pessoas (mais 19,6%).
Em relação à fiscalização, a ANSR dá conta que nos primeiros dez meses de 2022 foram fiscalizados 108,1 milhões de veículos, quer presencialmente, quer através de meios de fiscalização automática, tendo-se verificado um aumento de 8,5% em relação ao período homólogo de 2021.
Esta fiscalização resultou em 983.620 infrações, o que representa um acréscimo de 1,4% face ao ano anterior.
O relatório salienta as multas por excesso de velocidade, num total de 667.379 entre janeiro e outubro (mais 14,3%) e por álcool ao volante, 25.044 (mais 37,7%).
A criminalidade rodoviária, medida em número total de detenções, aumentou 25,4% nos dez primeiros meses de 2022 em comparação com o mesmo período de 2021, atingindo 26.054 condutores, 54,8% dos quais por condução sob o efeito do álcool e 33,8% por falta de habilitação legal para conduzir.
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