Os crimes tiveram início na manhã do dia 25 de dezembro de 2014. Após a missa de Natal, um casal de acólitos decidiu manter relações sexuais na sala de arrumos da igreja situada em Oliveira de Azeméis.
No final decidiram chamar um outro acólito que na altura tinha apenas 13 anos. O arguido incentivou o jovem a manter diversos contactos sexuais com a sua namorada. Os factos repetiram-se pelo menos mais uma dezena de vezes ao longo de três anos em locais isolados. O menor era sempre levado a manter contactos sexuais com a jovem enquanto o namorado assistia. A vítima recusou sempre consumar as relações sexuais. Era o arguido que depois o fazia.
Já em 2018, o caso foi finalmente denunciado. O casal de acólitos foi julgado em Santa Maria da Feira e punido com penas suspensas. O homem apanhou cinco anos e a mulher um ano. As condenações foram agora confirmadas pelo Tribunal da Relação do Porto.
O juízes desembargadores afirmam no acórdão que o arguido abusou da inexperiência do menor. Quanto à arguida consideraram que esta só praticou os atos com o menor porque tinha medo de perder o namorado.
Para além da pena, o arguido ficou ainda proibido de exercer qualquer profissão ou atividade que implique o contacto com menores.