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Casal de amantes admite homicídio

Marlene Carvalho, de 37 anos, diz que o fez para evitar divórcio e ficar com a filha e com Hélder Semana. Queimaram corpo e atiraram-no de um penhasco.

25 de setembro de 2014 às 20:22

Marlene Carvalho, de 37 anos, estudou com o amante, Hélder Semana, de 42, várias hipóteses para matar o marido, José Fernando, de 41. Pensou em atropelá-lo ou dar-lhe um tiro. Concluíram que a melhor forma seria drogá-lo com comprimidos e depois queimar o corpo. Acusados de homicídio qualificado e profanação de cadáver, os amantes confessaram tudo, ontem, no tribunal de S. João Novo, Porto. O Ministério Público pediu penas mínimas de 22 anos para os arguidos, que estão na cadeia.

"Se não fosse pela minha filha, eu não tinha feito uma coisa destas. Queria ficar com ela e com o Hélder. Não me queria divorciar", disse Marlene, admitindo a premeditação do crime, que teve lugar a 13 de setembro de 2013, em Gondomar.

Antes, Marlene já tinha testado o efeito que os ansiolíticos provocavam em José Fernando. Numa das vezes deu-lhe leite e noutra um iogurte – a vítima estranhou sempre o sabor. Após sedar o marido, com seis comprimidos que colocou no molho de uma francesinha – e que misturou com picante para a vítima não sentir o sabor –, Marlene e Hélder tentaram amarrar as mãos e os pés da vítima. Porém, o homem reagiu e a arguida pegou numa almofada e asfixiou o companheiro até à morte.

Depois, levaram o corpo para uma oficina, onde já estava um monte de lenha pronto para o queimar. Mais tarde, atiraram o cadáver de um penhasco. "Estraguei a vida dessa família. Sou culpado. Só queríamos ficar juntos. Ela não se queria divorciar porque a família não aceitaria", referiu Hélder Semana.

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