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Comandante nacional admite recurso a meios aéreos espanhóis

Só estão disponíveis 13 meios aéreos. ‘Montemuro 18’ vai testar resposta a fogos.

18 de maio de 2018 às 08:12

O novo comandante operacional nacional, coronel Duarte Costa, admitiu esta quinta-feira que teria de ser necessário recorrer a meios aéreos espanhóis – Espanha tem 65 aeronaves de combate a incêndios – ou marroquinos, ou ativar o mecanismo da União Europeia de Proteção Civil, caso surgisse agora um fogo de grande dimensões em Portugal.

O responsável, empossado no dia 8, após a saída de António Paixão, falava durante a apresentação do exercício ‘Montemuro 18’, que esta sexta-feira e este sábado se realiza nos distritos de Viseu e de Aveiro e vai empenhar 850 elementos para testar a resposta nacional aos fogos.

Duarte Costa admitiu que estão disponíveis atualmente 13 meios aéreos (três do Estado e 10 contratados por ajuste direto à empresa Helibravo). "Existe também a possibilidade de recurso a mais 12 meios aéreos, cuja contratação já está fechada, mas que estão dependentes de um visto do Tribunal de Contas", acrescentou fonte oficial do Ministério da Administração Interna. Duarte Costa classifica estas aeronaves como "parelhas para fazer a largada de grandes massas de água".

O responsável, no entanto, não atribui uma importância fundamental aos meios aéreos. "São mais um elemento no combate aos fogos e nem sempre o mais importante", destacou. Para o coronel do Exército, o importante é "conseguir fazer chegar operacionais às zonas onde houver fogos, com o equipamento adequado".

Até 31 de maio, estão no terreno 6290 elementos e 1473 veículos, no âmbito do nível 2 de prontidão de meios do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais.

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