Débora Carvalho
JornalistaJá começou a leitura da sentença do processo em que Rúben Oliveira, conhecido por "Xuxa", e mais 15 arguidos são acusados de tráfico de cocaína, associação criminosa e branqueamento de capitais, tendo o Ministério Público (MP) pedido condenações exemplares.
"Xuxa" está em prisão preventiva na cadeia de alta segurança de Monsanto desde final de junho de 2022.
Segundo a acusação do Ministério Público, o grupo criminoso, liderado por Rúben Oliveira, tinha "ligações estreitas" com organizações de narcotráfico do Brasil e da Colômbia e desde meados de 2019 importava elevadas quantidades de cocaína da América do Sul.
Advogada considera que tribunal teve mão pesada
Cristina Gomes, advogada de um dos arguidos, considera que o tribunal teve mão pesada na atribuição das penas.
A advogada admite ainda que os arguidos vão recorrer da condenação.
Rúben Oliveira, conhecido por ‘Xuxa’, condenado a 20 anos de prisão efetiva
Rúben Oliveira está condenado a 20 anos de prisão efetiva. Ao receber a notícia, o traficante conhecido como 'Xuxa', não teve qualquer reação.
Já o irmão de 'Xuxa' recebeu pena efetiva de 13 anos, enquanto a mulher terá uma pena suspensa de dois anos por branqueamento.
Quatro dos arguidos do caso foram absolvidos.
Entre os restantes condenados as penas variam entre os dois anos e os vinte anos de condenação.
Juíza condena por tráfico arguido que não estava acusado por esse crime
Foi o próprio arguido Vasco Soeiro que depois de ouvir a decisão disse à juíza que não tinha sido sido acusado de tráfico.
Os trabalhos foram suspensos para ser avaliada a situação, onde a juíza assumiu depois o lapso.
A pena foi retificada e o arguido fica condenado a oito anos por associação criminosa.
Tribunal dá como provada lavagem de dinheiro do tráfico de droga
Relativamente ao branqueamento de capitais, o tribunal deu como provadas várias entregas de dinheiro e a compra de imóveis para “lavar” o dinheiro do tráfico de droga.
O Tribunal não deu como provado que Xuxa fundou a associação criminosa por falta de provas, apesar de não ter dúvidas que era o chefe da organização.
Leitura prossegue com outra juíza do coletivo
Leitura do acórdão esteve interrompida. Prossegue agora com outra juíza do coletivo.
Organização de "Xuxa" tinha ramificações em diferentes estruturas logísticas em Portugal
O tribunal dá como provado que a organização de "Xuxa" tinha ramificações em diferentes estruturas logísticas em Portugal, nomeadamente junto dos portos marítimos de Setúbal e Leixões, aeroporto de Lisboa, entre outras, permitindo assim utilizar a sua influência para importar grandes quantidades de cocaína fora da fiscalização das autoridades portuárias e nacionais.
Tribunal valida prova relativa às mensagens encriptadas trocadas pelos arguidos na aplicação Encrochat
O Tribunal validou a prova relativa às mensagens encriptadas que eram trocadas pelos arguidos na aplicação Encrochat. As defesas alegavam que esta era prova nula devido à forma como tinha sido obtida e enviada pelas autoridades francesas à justiça portuguesa.
“Na rede encrochat - sistema encriptado - os arguidos usavam nicknames para comunicarem entre si”, disse a juíza Filipa Araújo.
Começa a leitura do acórdão
Já começou a leitura do acórdão. A juíza Filipa Araújo vai ler uma súmula do acórdão.
Os juízes estão a ser protegidos por elementos do corpo de segurança pessoal da PSP.
Reforço policial na leitura da sentença do processo em que "Xuxa" e mais 15 arguidos são acusados
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