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Artigo exclusivo

Comer ração de cão e apanhar dejetos com preservativos: Jovem soldado relata praxe violenta na Força Aérea

“Recolhi dejetos de cão para poder dormir”, descreve Alexander. Camarada tentou suicidar-se e simulou furto para poder sair sem ser acusado de desertar.

21 de outubro de 2024 às 01:30

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Alexander Pereira tinha 21 anos quando foi alvo de praxe violenta em Monte Real
Alexander Pereira tinha 21 anos quando foi alvo de praxe violenta em Monte Real
Militar tinha de colocar a cabeça dentro de um balde
Militar tinha de colocar a cabeça dentro de um balde
A ração de cão que os militares tinham de comer
A ração de cão que os militares tinham de comer
Eram colocados objetos sexuais na boca dos militares com cabelos cortados
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Entrou para a Força Aérea em busca de um sonho de criança. Mas o que viveu foi um verdadeiro pesadelo. Durante o tempo em que esteve na base de Monte Real, em Leiria, entre maio de 2018 e setembro de 2019, foi alvo de praxe constante. Tanto de dia como de noite. “Não podíamos descansar. O que eles nos faziam é desumano. Éramos uma diversão. O recreio da escola. Nunca pensei passar por estas vergonhas”, disse ao CM Alexander Pereira, um dos dois soldados vítimas dos 10 colegas, que vão ser julgados em novembro no Tribunal de São João Novo, no Porto.

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