Adriano Campos foi condenado a uma pena de prisão de 19 anos e seis meses, na manhã desta quinta-feira, pelo tribunal da Feira, por ter matado a ex-companheira, com um tiro na cabeça, no ano passado, em Escariz, Arouca.
O arguido terá de pagar uma indemnização de 150 mil euros ao filho mais velho da vítima. O coletivo de juízes considerou que a maioria dos fatos descritos na acusação pública ficaram provados. Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente do coletivo realçou a especial censurabilidade pela gravidade do crime e pelos meios usados.
O homem foi condenado pelos crimes de homicídio agravado e de detenção de arma proibida. "Foi tudo muito rápido, foi o diabo. A Maria Celestina disse que o nosso filho mais novo não era meu, chamou-me c…., foi por causa disso". Foi desta forma que Adriano Campos confessou, durante a audiência de julgamento, ter baleado, mortalmente, na cabeça, a ex-companheira.
Durante a audição de testemunhas, dois familiares garantiram que Maria Celestina sempre se disponibilizou para fazer um teste de paternidade para provar que o filho mais novo (o casal tinha quatro em comum) era do arguido. No final, Adriano Campos dirigiu-se ao coletivo de juízes para pedir perdão aos filhos.