A Marinha está a colocar um veículo autónomo submarino no plano de água da pedreira de Borba, que segunda-feira ruiu arrastando uma máquina e dois carros, havendo dois mortos (apenas um corpo já foi recuperado) e três desaparecidos.
O equipamento, que tem um sonar normalmente utilizado na busca de minas fundeadas, poderá encontrar dificuldades em trabalhar naquele local, uma vez que necessita de espaço para poder ganhar as referências no seu sistema de navegação.
O equipamento está a ser operado por seis elementos do Destacamento de Mergulhadores Sapadores 3, precisamente treinados na guerra de minas.
Dadas as dificuldades previstas, encontram-se a caminho de Borba outros três aparelhos, estes do Instituto Hidrográfico. Tratam-se de um ROV (veículo operado por controlo remoto), um sonar lateral e um sonar de feixe simples. Vão ser operados por três oficiais, três sargentos e um praça do Instituto.
O barro na água, que torna a visibilidade nula, deverá impedir qualquer utilidade dos sensores ópticos (câmaras). As sondas vão mapear tudo o que está no fundo, mas os dados terão de ser depois interpretados e as suspeitas fortes confirmadas por mergulhadores.