A Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens (CNPDPCJ) confirmou esta quinta-feira que o processo de alegados maus-tratos a Jéssica, a menina que morreu assassinada em Setúbal por uma bruxa e respetiva família, a quem a mãe da menina devia dinheiro, foi aberto e acabou arquivado.
Segundo comunincado deste organismo, que se diz chocado com a morte da criança de três anos, o "processo foi sinalizado pelo Núcleo Hospitalar de Crianças e Jovens em Risco de Setúbal, por a criança estar exposta a ambiente familiar que poderia colocar em causa o seu bem-estar e desenvolvimento". A CPCJ adianta que realizou a avaliação diagnóstica e deliberou aplicar uma medida de promoção e proteção da criança que, uma vez não aceite pelos pais, originou de imediato o envio do processo ao Ministério Público em janeiro de 2020.
Como o CM já tinha avançado, o processo acabou arquivado, explica a comissão já que, após janeiro de 2020, "não voltou a haver qualquer outra comunicação de perigo à CPCJ de Setúbal".