O caso remonta a Outubro de 2011 e o homem começou ontem a ser julgado no Tribunal de Vila do Conde. Ao colectivo de juízes confessou que fez o disparo, enquanto conduzia, mas que não tinha intenção de acertar no automóvel. "Disparei para cima. Estava muito nervoso e só queria intimidar. Não era para acertar em nada," disse Nuno Botelho.
Em audiência, o arguido, que está acusado de tentativa de homicídio e posse de arma ilegal, contou que ficou "assustado" com a manobra do condutor do Fiat. "Ele atravessou-se à minha frente na A28 numa manobra perigosa. Só o queria chamar à atenção", afirmou.
O arguido terá comprado a arma, em 2002, para defender a casa onde vivia com os pais, que tinha sido assaltada. "Eu trabalhava como electricista e passava muito tempo fora. Um dia mataram-me os cães de casa à paulada e comprei a arma num café", explicou.