Segundo o CM apurou, terão sido as declarações da testemunha que estiveram na origem das agressões. O advogado da família de Sara, Luís Cláudio, confirma o sucedido. A GNR garante que tudo se resumiu a "uma troca de palavras".
Segundo o advogado dos assistentes, os desentendimentos entre ela e o ex-companheiro deviam-se ao facto de Francisco ter ficado sem a guarda da filha de um ano. A menina sofre de uma doença grave e precisa de consultas semanais, às quais "o pai nunca a levava". Razão que levou a criança a ser hospitalizada e que fez com que o Tribunal lhe retirasse a guarda da filha.
Para além do irmão do arguido, testemunharam vizinhos e colegas de trabalho da vítima e uma perita da PJ. Na sessão foi ainda apresentado o relatório psicológico do arguido, no qual este é descrito como um homem "sem remorsos ou consciência, um perigo para a sociedade". Os familiares da vítima, assistentes no processo, e o Ministério Público pedem 25 anos de prisão para o homicida.